Fabrico da seda
Criação e pintura sobre a seda
Não poderá fazer-se referência à seda sem que se mencionem as suas origens: a amoreira e o bicho-da-seda. A amoreira é uma planta cujo fruto se designa por amora. O bicho-da-seda, assim chamada à larva do inseto que produz a seda, não se alimenta daquele fruto mas sim das folhas daquela planta.
A lagarta, isto é, o bicho-da-seda, ao fim de um certo tempo de vida alimentando-se das folhas da amoreira, um mês mais ou menos, começa a segregar um fio e, com esse fio, constrói um casulo que servirá para a sua própria transformação ou metamorfose para o seu estado adulto. É desse casulo – invólucro construído pelo bicho-da-seda – que surgirá a matéria-prima para a fabricação do fio da seda, sendo posteriormente tratado e tecido pelos artesãos da seda.
A seda, tendo como ponto de partida a secreção glandular do bicho-da-seda, é, por isso, uma fibra de origem animal.
A cultura da amoreira e o tratamento do fio de seda terá surgido na China, no Japão e na Índia. Portugal foi um dos primeiros países europeus que primeiro se dedicaram a este trabalho artesanal do fabrico da seda. Hoje em dia, com algumas interrupções, esse trabalho é efetuado sobretudo em Freixo de Estada à Cinta, vila sede de concelho do distrito de Bragança, onde, com a ajuda do Município e um grupo de artesãos, o trabalho artesanal da criação da seda é uma realidade.
O trabalho artesanal é longo e complexo desde o aproveitamento dos casulos até às peças em seda.
O ARTEAZUL'ATELIER possui no seu espaço de exposição alguns exemplares de peças em seda às quais se juntaram motivos pictóricos com tintas apropriadas e métodos de pintura inovadores, privilegiando-se neste caso o abstracionismo nas composições, como pode observar-se pela imagem.
Por favor, clique sobre esta para melhor observação.
Galerias: pintura sobre seda e outros tecidos
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